POR QUE XANDÓ, NOVA CARAÍVA, JAMBREIRO, SATU SÃO CARAÍVA?
Por que todos precisam estar alinhados com os cuidados da vila histórica
Caraíva hoje é um centro histórico rodeado de bares, restaurantes, barcos e natureza.
Mas é na Caraíva Vila Histórica que a maioria dos visitantes quer estar.
A maior parte se hospeda na Caraíva Velha, e é o nome “Caraíva” que aparece em todas as promoções dos eventos — mesmo que o evento aconteça em regiões ao redor.
Quando isso acontece sem alinhamento, pode:
- atrair turistas com perfil diferente ao do conceito do destino
- aumentar a criminalidade
- gerar poluição sonora
- sobrecarregar a energia e o sistema de limpeza
- prejudicar a imagem e o futuro da vila
Cuidar da vila é fundamental para o futuro de quem mora, do ecoturismo que é o modelo econômico sustentável e histórico do município.
Usar o nome “Caraíva” com responsabilidade é proteger a identidade do lugar, sua cultura, sua natureza e seu povo.
Conheça o conceito da vila e o modelo sustentável que a tornou um dos destinos mais especiais do Brasil
Caraíva, Bahia é uma das mais antigas vilas do Brasil, com cerca de 1.000 habitantes, onde o tempo parece desacelerar.
Localizada entre o rio, o mar e a mata atlântica, preserva tradições locais e indígenas do povo Pataxó.
Sem carros, com ruas de areia e energia limitada, oferece uma experiência única de conexão com a natureza.
O ecoturismo é o modelo sustentável da vila, onde historicamente:
- o acesso rústico,
- as estradas de terra em meio à natureza,
- praias intocadas,
- vivências culturais,
- a tradição do forró,
- passeios de canoa e buggy,
- trilhas
formaram o conteúdo do destino.
Por anos, o conceito de sustentabilidade e respeito à comunidade local foram o que se destacou na comunicação do destino e desenvolveu o turismo também de forma sustentável, atraindo um turista com perfil adequado à vila, em busca do ecoturismo.
As festas tradicionais e de rua sem ingressos, como:
- São Sebastião
- Festa Junina de Caraíva
- Dia de Iemanjá
sempre foram os maiores eventos da vila.
Com o tempo, nasceram eventos privados, mas que seguiam uma linha cultural da vila e com todos os cuidados e limitações, como:
- música alternativa (samba de raiz, forró, MPB),
- limitação no tamanho da atração,
- evitando que o destino fosse mais conhecido pela atração do que pelo ecoturismo,
- número de pessoas controlado,
- equipamentos de som limitados
natureza e seu povo.